O mês de julho foi marcado por chuvas abaixo da média em todas as regiões de Santa Catarina. É o que mostra o Boletim Hidrometeorológico Integrado nº 76, divulgado na sexta-feira, (08) pela Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil (SPDC), em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e da Economia Verde (SEMAE).
De acordo com o documento, os baixos acumulados foram causados pela atuação de massas de ar seco e frio, o que é esperado no inverno. Neste ano, porém, os volumes de chuva ficaram abaixo de 40% da média estipulada para julho. Em grande parte do estado, os acumulados ficaram entre 20 e 40 mm. Apenas no Extremo Oeste, parte do Oeste e uma faixa do Planalto Sul, os volumes chegaram a ultrapassar os 60 mm. No geral, foram registrados entre 25 e 30 dias sem chuva ao longo do mês.
De acordo com a avaliação do Índice Integrado, 47,8% dos municípios catarinenses estavam classificados em situação de seca fraca. Entre esses, dez relataram dificuldades pontuais no abastecimento público, especialmente relacionadas à captação de água.
Para a segunda e terceira semanas de agosto, o Boletim indica a permanência do tempo seco na maior parte do estado, com possibilidade de chuvas isoladas. A expectativa é de que as condições se modifiquem na segunda quinzena do mês, com o retorno das chuvas, especialmente por influência de frentes frias.
Recomendações para uso consciente da água:
A SPDC reforça a necessidade de atitudes simples no dia a dia para evitar o desperdício, como evitar banhos demorados, manter a torneira fechada ao escovar os dentes, utilizar a máquina de lavar somente com a capacidade total e não lavar calçadas com mangueira. Uma torneira gotejando, por exemplo, pode desperdiçar até 40 litros de água por dia.
Sobre o Boletim Hidrometeorológico
O Boletim Hidrometeorológico Integrado é uma publicação online periódica das Secretarias de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (SEMAE) e da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina (SDC), com a finalidade de compartilhar informações sobre as condições hidrológicas dos rios catarinenses, bem como os impactos no abastecimento dos municípios.

Fonte: Defesacivil.sc.gov.br

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